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sábado, 9 de julho de 2011

A TRANSFORMAÇÃO DE SINDICATOS EM REDUTOS POLÍTICOS: PARA QUE SERVE E A QUEM SERVE AS ORGANIZAÇÕES SINDICAIS?

Como professor, sempre procuro fazer reflexões sobre o porquê das coisas. Tudo existe e se movimenta com uma finalidade. Para que existem as leis? Os tribunais, as delegacias, o crime, a violência, as guardas municipais e principalmente “o” Guarda Municipal. São reflexões que servem até para valorar as coisas. Para que servem os partidos políticos? E finalmente para que serve um SINDICATO e a quem serve um PRESIDENTE DE SINDICATO Tudo isso nos leva a entender que um sindicato deve sim ser politizado, envolvido com a política negocial e acima de tudo deve estar filiado a uma central sindical, onde seu poder de negociação e de resultados se potencializa e contribui para o sucesso das ações pretendidas. Agora, o que não deve é um sindicato se transformar num ramal ou sub sede de parido político e nem seu presidente num ativista partidário, esquecendo-se do seu papel e abandonando aqueles a quem deveria servir. Isso serve para quem está no poder ou nele queira entarar.

Digo isso de maneira muito confortável, pois a história mostra que a custa de um sindicato, seu representante pode até virar presidente de um país. Mas dentro do processo político e da ganância, às vezes é preciso “vender” todo um projeto sindical e até a própria categoria para benefício próprio. Especificamente em segurança pública municipal, há necessidades que precisam ser negociadas e revistas por parte tanto do gestor quanto da própria entidade sindical. O avanço da atividade delegada, o planejamento de greves, as legislações e portarias em vigor que em muito dificultam a vida de que está lá na ponta da linha executando as operações.

Tem muito a ser feito, conquistado e revisto. O que precisamos para que essas conquistas aconteçam é que surja um sindicalismo melhor, mais corajoso, menos político partidário e mais inteligente nas relações de poder no âmbito do serviço público. Precisam os associados de um sindicato presente, que busque a valorização “do” guarda municipal enquanto pessoa humana. Viaturas, coletes, armas são somente acessórios... nada funciona sem que o ser humano guarda municipal possa operá-los; então o foco de todo e qualquer sindicato deve ser sempre a pessoa humana que é obviamente seu associado.

Novos tempos, novos valores e, portanto uma nova forma de fazer sindicalismo se impõe urgentemente. Espero sinceramente que consigamos a oportunidade de demonstrar isso a todos àqueles que confiarem em nós. CHAPA 2 – CD Villas Boas. Mais que oposição a essa situação sindical, a certeza de trilharmos um novo caminho.

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